Para toda a gente de quem eu sinto saudade e para mais alguns!
terça-feira, 21 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
Patarecas...
Existe uma espécie de pessoas os-que-trabalham-demais que raramente se "ajuntam" e fiquei a saber ontem a razão de tal "não-ajuntamento".
Por falta de tempo?! Também, mas não só. A verdade é que tal "ajuntamento" gera um encadeamento de acontecimentos caricatos.
Ora bem, provas?! Eu e Carla ontem fomos as principais intervenientes em tal experiência... Verificámos na realidade que alguém desta espécie se ri de tudo e mais alguma coisa com uma vontade desenfreada e que por pouco não nos pedem para sair do local.
Tudo começou quando fui buscar a Carla ao Continente (que mais devida ser Carrefour, mas essa é uma história para contar mais tarde): encontra-mo-nos no parque de estacionamento e estávamos desejosas de lá sair, mas uma senhora muito-dona-do-seu-nariz decidiu que aquela estrada era só dela. Eu cá com a minha falta de tempo decidi fazer um chamado quase-atropelamento propositado para a pôr na linha.
Estacionado o carro no Braga Parque decidimos ir por elevador e por sorte ou não encontrámos um aberto e apinhado. Naturalmente eu fiquei na dúvida, mas o meu ídolo Carla entrou mesmo quando as portas estavam a fechar. Após abertura das portas (não sou corajosa como ela) decidi entrar também e tentar aconchegar o meu ser no meio de tanta gente.
O elevador parou no andar seguinte que ainda era parque de estacionamento e deu-se daqueles momentos muito odd. Ninguém saía, ninguém entrava e ninguém carregava no botão para a porta fechar. Nisto, a Carla decidiu quebrar o gelo com um valente "Alguém quer sair aqui?!".
Fomos em direcção à Fnac (temos de pedir o dinheiro pela publicidade) e quando eu tirei os olhos de um lado e coloquei-os em direcção à porta da Fnac dei um saltinho (quem me conhece sabe que não foi só um saltinho) de susto. Porquê?! Deparei-me com um M&M amarelo gigante... e uma menina de mãos dadas a ele e a ajudá-lo a caminhar. A isto a Carla brilhantemente diz: "Está a aprender a andar!". Pronto... Risota descomunal e assim entrámos na Fnac com todos a olhar para nós e o M&M certamente a pensar "Vão gozar com outro!".
Após informação sobre onde eu deveria ir buscar o livro encomendado (que seria no balcão da secção dos livros) lá nos dirigímos ao local onde ninguém se encontrava e ficámos lá uns bons 5min a falar e continuamente a achar estranho a falta de pessoal no balcão. Só ao fim desses minutos é que me lembrei de espreitar à direita e reparar que estávamos no balcão errado... Enquanto esperávamos no balcão correcto tive de conter muito o riso porque assisti pela primeira vez a um bebé a ressonar (depois a Carla é que me clarificou e disse que possivelmente estaria doente e aí senti-me envergonhada).
Nesse dia à noite ia haver um desfile de moda, pelo que, como todos sabemos, os modelos se encontravam pelo Braga Parque nos preparativos. Quando passámos pelo vestuário dos modelos reparámos que nada podíamos fazer para tentar vê-los de relance pelo que eu sugeri que usássemos o afilhado Afonso (que fez hoje 3 anos) da Carla como desculpa e o enfiássemos lá para depois o irmos buscar e desculpar-mo-nos pelo inFELIZ incidente. E não é que a passear ao nosso lado estava um puto todo feliz cuja mãe berrou: "Afonso anda para aqui!".
Após ter ido buscar uma revista Happy com artigos muito interessantes que andavam a oferecer, deu-me a gula (a gula teima em aparecer sempre algures) e então decidi ir comer uma bolinha de gelado de framboesa 0% gordura. Enquanto preparavam o meu rico e delicioso gelado a Carla reparou que eu tinha as mãos ocupadas: na esquerda tinha uma revista e na direita o recibo do gelado e uma moeda de 5 cêntimos. Como a boa amiga que ela é perguntou: "Queres que te segure nisso?" e eu, feliz da vida por ela ter reparado que seria complicado para mim comer o gelado assim, disse "Obrigada!" e entreguei-lhe o recibo e a moeda.
De seguida, ainda com ideias em ver os modelos a Carla diz: "Vamos-nos sentar estrategicamente para circundar a zona.". No comment...
Já sentadas estrategicamente começámos a falar de tatuagens (uma das gajas do staff da qual não tinhamos inveja nenhuma tinha uma) e eu disse que curtia fazer uma mas que com medo de me arrepender mais tarde teria de ser pequena e escondida e, na brincadeira, lembrei-me do sítio perfeito: a palma do pé. Podia era ter ficado no pensamento e não ter sido expresso verbalmente...
A caminho do carro ainda me lembrei de dizer (na continuação da nossa conversa que a vocês não vos interessa): "Eu fico triste quando gostam de mim!".
E assim foi este dia que decididamente ficará nas nossas memórias de tão ridículo que foi!
Catarina
sexta-feira, 3 de abril de 2009
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